Disidências Sexogênicas Trabalhando na Educação: Histórias da Região de Valparaíso

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4067/S0718-73782024000300115

Palavras-chave:

Identidades não binárias, Dissidências, Identidade de gênero, Caminho de carreira

Resumo

A discussão sobre a inclusão da diversidade sexual ou de gênero na educação tem se concentrado no desenvolvimento de uma educação não sexista que visa a oferecer oportunidades iguais para todos os alunos. No entanto, parece esquecer as pessoas que trabalham em instituições educacionais onde ainda há queixas e percepções de violência e discriminação, portanto, a pergunta que direciona esta pesquisa é: como tem sido a trajetória profissional de pessoas com diversidade sexual e/ou de gênero em instituições educacionais na região de Valparaíso, Chile? A partir das teorias de educação inclusiva, destaca-se a importância do vínculo criado entre professor e aluno, que é atravessado pela construção da identidade de ambas as partes. Por meio de uma pesquisa qualitativa realizada com entrevistas em profundidade, fica claro que as pessoas com diversidade de gênero que trabalham na educação tendem a esconder sua identidade por medo de rejeição, discriminação, violência e perda de credibilidade. Isso exige uma mudança de paradigma na educação, na qual o foco não deve ser apenas a inclusão dos alunos, mas de todos os envolvidos no processo.

Biografia do Autor

Yoko Urzúa Faúndez, Universidad Central de Chile

Profesora de Educación básica, Licenciada en Educación, Magíster en Educación Inclusiva, ha dedicado su carrera a estudiar y revisar temáticas sobre la diversidad, contextos educativos no formales, género y neurodivergencia. Ha trabajado en distintos establecimientos educacionales no convencionales como lo son educación en contextos de encierro, escuelas libres y educación Para Jóvenes y Adultos (EPJA).

Publicado

04-10-2024

Como Citar

Urzúa Faúndez, Y. (2024). Disidências Sexogênicas Trabalhando na Educação: Histórias da Região de Valparaíso. Revista Latinoamericana De Educación Inclusiva, 18(extraordinario), 115–129. https://doi.org/10.4067/S0718-73782024000300115