Desenvolvendo Práticas Inclusivas no Ciclo Básico de Cursos de Ciências da Saúde para Estudantes com e sem Deficiência Visual
DOI:
https://doi.org/10.4067/S0718-73782025000100147Palavras-chave:
Inclusão educacional, Deficiência visual, Ciências básicas, Carreiras na área da saúdeResumo
As ciências básicas são fundamentais na formação de futuros profissionais de saúde, pois estimulam o pensamento crítico, mas muitas vezes parecem distantes da vida cotidiana, o que pode desmotivar os alunos. Este artigo apresenta uma inovação no ensino da química orgânica, baseada no Design Universal para Aprendizagem (DUA), implementada com alunos com e sem deficiência visual. A intervenção consistiu na reformulação do material didático para o ensino da nomenclatura orgânica, incorporando relevos em cada vértice das estruturas do esqueleto, representando os átomos de carbono, com o objetivo de facilitar a sua identificação e contagem. Os erros na contagem de átomos de carbono foram reduzidos de 50,0 % para 12,5 % no grupo que utilizou o material redesenhado. Os alunos afirmaram que o material foi útil e os ajudou a reduzir a quantidade de erros cometidos ao contar a quantidade de átomos de carbono. O redesenho do material educativo foi uma contribuição para a aprendizagem de todo o grupo de estudantes e foi transversalmente bem avaliado, independentemente da situação de deficiência visual, transformando-se num recurso transferível para outros temas, cursos ou disciplinas.
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