Inclusão Escolar e Práticas Colaborativas com Estudantes Surdos na Escola Comum
DOI:
https://doi.org/10.4067/S0718-73782025000100115Palavras-chave:
Inclusão escolar, Práticas colaborativas, Docentes, Escola comum, Estudantes surdosResumo
As práticas colaborativas permitem que os profissionais sejam participes nos processos de escolarização de estudantes que compõem o público da Educação Especial, práticas estas que constituem um campo maior e não limitado ao ensino, incluindo o planejamento e as ações que extrapolam o ensino sistematizado. O objetivo desta pesquisa foi compreender a percepção dos docentes generalistas do ensino comum sobre a constituição da educação inclusiva, no que diz respeito às práticas colaborativas. A pesquisa, de natureza qualitativa, pós-estruturalista, utilizou entrevistas narrativas com docentes atuantes com estudantes surdos. As materialidades empíricas foram analisadas sob a perspectiva da análise do discurso com inspiração foucaultiana. O estudo aponta que: 1) há falta de articulação entre profissionais da educação especial, tradutores/intérpretes e docentes da educação comum; 2) há carência de formação para práticas colaborativas; 3) a falta de alguns profissionais da educação especial e intérpretes de Libras recria práticas de exclusão. Portanto, evidencia-se que, as políticas educacionais e o sistema escolar comum, embora proporcionem a inclusão de todos no mesmo ambiente, acabam reverberando práticas de exclusão. Por fim, conclui-se que apesar da oportunidade de participação de estudantes surdos nas escolas comuns, a negligência, a estigmatização e a rotulação afetam aos estudantes surdos.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Latinoamericana de Educación Inclusiva

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Creative Commons Reconocimiento (by)
Esta licença permite a exploração da obra, bem como a criação de obras derivadas, cuja distribuição também é permitida, desde que seja feita referência expressa ao autor, ou seja, que seu nome apareça em qualquer uso ou ato de exploração da obra.